sexta-feira, 25 de março de 2011

TARSILA NO CARRINHO NOVO - PRESENTE DA TIA PAULA



CARTÃO QSL DO AMIGO ISMARIO PY2BI, FAIXA DE 10 METROS FM


MIGUEL NICODELIS

LEI HERMÉTICA

Polarização vertical ou horizontal ?


Jose M. Valdes R. YV5LIX” (SK)
YV5LIX faleceu em 20 de abril de 2006 em plena expedição de YXØA. Em sua homenagem o grupo continuou a operação com o indicativo YXØLIX. Fica para nós a lição de um profundo conhecedor da arte do radioamadorismo, principalmente do VHF.

Para trabalhar em VHF a grandes distancias se recomenda usar polarização horizontal, isto devido a que os sinais são predominantemente débeis, o que em conseqüência faz que a relação sinal ruído (S/N ratio) seja um fator determinante para conseguir êxito.

Há duas considerações principais pelas quais se prefere a polarização horizontal:

1.- as antenas em horizontal apresentam um nível de ruído mais baixo que as verticais, o que conseqüentemente melhora a relação sinal ruído.

2.- as antenas na horizontal apresentam um maior ganho que as antenas na vertical; tomemos como exemplo uma antena Yagi-Uda otimizada para 144.300 MHz de 9 elementos com boom de 6 metros e instalada a 6 metros de altura (aproximadamente 3 comprimentos de onda) sobre o plano de terra, a dita antena nos apresenta as seguintes Características:

Polarização vertical:
Ângulo de abertura 37 graus Máxima ganho 15.83 dBd a 4 graus de elevação F/C (Frente / Costas) : 22.86 dB
Polarização horizontal:

Ângulo de abertura 34 graus Máximo ganho 17.69 dBd a 4 graus de elevação F/C (Frente / Costas): 22.93 dB

Como podemos observar na polarização horizontal obtivemos 1.86 dB a mais de ganho sobre a polarização vertical, adicionalmente o ângulo de abertura é 3 graus mais estreito, o que significa que a antena recebe menos “QRM” lateral, estas duas características são suficientes para fazer a diferença entre copiar e não copiar uma estação fraca, ou entre ser o não copiado, não esquecendo que cada 3 dB teremos o dobro do sinal e que isto se aplica tanto em recepção como em transmissão.

Este ganho adicional é devida ao que se conhece como “efeito solo” ou nos meios do VHF como “ground gain” e é causado pela chamada “antena imagem” que não é outra coisa que o sinal que é refletido pelo plano terra o qual é de maior intensidade na horizontal que na vertical.

Com uma antena como a acima descrita eu realizei contatos via TEP com estações LU, CX y ZP em 144.300 a distancias de até mais de 5400 Km, estes contatos foram documentados pelo colega Gabriel, EA6VQ, e podem ser vistos no link: www.vfhdx.net/yv5lix.html .Neste mesmo site: www.vhfdx.net Você poderá encontrar mais informações sobre o trabalho de sinais fracos em VHF.

Em relação à modalidade, na teoria em qualquer modo, AM, FM, CW ou SSB, é possível realizar contatos troposféricos em VHF, porém os modos mais recomendados são o CW ou o SSB, isto devido a que FM é por natureza “ruidoso”, o que dificulta receber sinais fracos. Desde alguns anos se está sendo utilizado cada vez mais o programa WSJT, que oferece uns modos digitais que permitem receber sinais de até 10 dB mais fracos (-10 dB) que os que se podem receber em CW e se usa principalmente em Meteor Scatter, EME e Troposcatter em freqüências superiores a 50 Mhz.
Para mais informações visite o link: http://pulsar.princeton.edu/~joe/K1JT/ .

73/DX José M. Valdés R. (Joe) YV5LIX (SK)

YV5LIX faleceu em 20 de abril de 2006 em plena expedição de YXØA. Em sua homenagem o grupo continuou a operação com o indicativo YXØLIX. Fica para nós a lição de um profundo conhecedor da arte do radioamadorismo, principalmente do VHF.


Link Original e Creditos:
http://www.radioamador.com/site/?p=233#more-233

terça-feira, 22 de março de 2011

COMO SURGIU A CHAMADA DE SOCORRO MAYDAY


Incidentalmente, uma outra chamada de socorro é utilizada por aeronaves em perigo por todo o mundo.
Todos nós já ouvimos o termo "mayday" em determinada altura (especialmente em filmes). Isto como é óbvio, não tem nada a ver com o 1.º de Maio.
Como poderemos verificar, em francês, a palavra "m'aidez" significa "ajude-me".
É possível que aviadores americanos na Primeira Grande Guerra Mundial tenham apanhado esta expressão dos aviadores franceses e a tenham pronunciado erradamente da forma que agora é reconhecida como "mayday, mayday".
Na esperança de que o presente artigo seja do agrado de todos espero seus comentários, críticas ou sugestões, pôr agora despeço-me com um forte e cordial.
73 do
MÁRIO KEITERIS - PY2 M X K

RADIOAMADOR VETERANO E ESCRITOR

VOCÊ SABIA COMO FOI O INICIO DO SINAL SOS


A chamada de Socorro, QRRR, nasceu do propósito das primeiras redes de socorro organizadas por radioamadores. Estas foram criadas em cidades ao longo da “Pennsylvania Railroad” para prestar à "Pennsy" (e posteriormente outras vias férreas) serviços de comunicações com os comboios na eventualidade da falha das comunicações terrestres, o que acontecia com frequência. O sinal QRR começou a ser utilizado indicando que havia tráfego do caminho de ferro da estação que chamava e que estava relacionado com alguma emergência.
A ARRL eventualmente adotou este sinal para uso por qualquer radioamador que tivesse tráfego de emergência e posteriormente o sinal foi mudado para QRRR devido a conflito de definições com o sinal adotado internacionalmente QRR.
Um dos primeiros sinais de perigo/Socorro / foi CQD, introduzido pela Companhia Marconi em 1904 partindo do "chamada geral" CQ e a letra D para "distress" (perigo). O principal problema com o sinal CQD é que este seria apenas utilizado pelas empresas e embarcações que subscrevessem o sistema radio Marconi, e navios de um outro sistema eram desencorajados de se comunicar com navios de empresas concorrentes.
O problema tornou-se de tal forma complicado que o assunto foi abordado na Conferência Internacional de Radio de 1906, onde um novo sinal universal de socorro foi proposto.
A delegação Americana propôs as letras NC que já eram reconhecidas no Código Internacional para Sinalização Visual.
A delegação Alemã propôs SOE que era então utilizada pelos seus navios como um sinal de interrogação semelhante ao CQ (que era unicamente utilizado pelo sistema Marconi).
A delegação Britânica, claro, queria que ficasse em uso o sinal CQD.
A convenção achou que SOE seria aceitável exceto que o E final poderia perder-se no QRN, portanto a letra S substitui-o, ficando então SOS. Decidiu-se, pois, na convenção, que, SOS deveria ser enviado como um código de uma só letra com um som diferente de qualquer outro carater, prendendo dessa forma a atenção de quem o ouvisse.
Foi então oficialmente adotado SOS, mas CQD continuou em uso durante mais alguns anos, particularmente a bordo de navios Britânicos.
Foi só em 1912, após o desastre do Titanic, que o SOS se tornou universal e o uso de CQD gradualmente desapareceu.
O operador de radio do Titanic, Jack Phillips enviou ambos os códigos CQD e SOS para ter a certeza de que não houvesse mal entendidos.
Já agora SOS não significa mais “Save Our Ship” ou “Save Our Souls”


COLUNA DO MÁRIO KEITERIS - PY2 M X K

RADIOAMADOR VETERANO E ESCRITOR

PEQUENA HISTÓRIA DO CQ


O sinal telegráfico CQ nasceu no serviço Telegráfico Inglês há cerca de um século atrás, e significava "A Todas as Estações”.
Seria uma notificação a todos os postos telegráficos para que recebessem a mensagem. O seu significado estaria próximo dos atuais QNC e QST.
Como muitos outros termos que tiveram origem nas linhas terrestres, CQ foi “importado” para o serviço rádio e usado como chamada geral a todas as embarcações pela Companhia Marconi. Outras companhias usavam KA até à convenção de Londres de 1912; onde foi adotado internacionalmente o CQ como o sinal de “atenção” ou “chamada geral”.
CQ ainda significa literalmente “atenção”, mas no Serviço de Amador, o seu significado é descrito com precisão por Thomas Raddell, que o comparou a gritar “Eh! Pá!” para dentro de um tubo!
Mas porquê as letras CQ? É do francês, “SÉCURITÉ, (segurança ou, como entendido aqui “preste atenção”)
Pergunto porquê em Francês?
Ainda hoje a língua oficial para os serviços postais é a língua francesa, como poderemos verificar nos envelopes e etiquetas para correio aéreo onde figura a inscrição "Par Avion".
Posteriormente a pronuncia das letras CQ, traduzidas para a língua Inglesa passaram a ser conotadas com a expressão "Seek You" procuro-te.
A maioria das fontes consultadas considera esta expressão uma forma de mnemônica (auxiliar de memória) que se destinava a associar um determinado grupo de sons -.-.--.- a um determinado evento - a chamada geral ou pedido de atenção a quem escuta.


COLUNA DO MÁRIO KEITERIS - PY2 M X K

RADIOAMADOR VETERANO E ESCRITOR

sexta-feira, 18 de março de 2011

Alguns fatos sobre aterramento





Pessoal, o assunto é complexo demais para ser resumido em poucas palavras, mas vou tentar "simplificar" alguns conceitos da forma mais breve possível:

Aterramento de rede elétrica é uma coisa, aterramento de antena (aterramento de RF) é outra coisa e aterramento de pára-raios é outra coisa completamente diferente, e nenhum dos três devem ser confundidos entre si!

Aterramento de rede elétrica

No aterramento de rede elétrica, também chamado de “aterramento de segurança”, o que acontece basicamente é termos o neutro da entrada de força aterrado para evitar choques e prevenir danos elétricos nos equipamentos, algo que já deve existir na entrada de eletricidade da residência. Também para evitar choques elétricos, alguns aparelhos eletrônicos também têm suas caixas metálicas ligadas a um fio verde para serem aterrados (em regra, aparelhos que funcionam com tensões altas, como os valvulados).

Para conhecer mais sobre aterramento de rede elétrica, dê uma olhadinha nas seguintes páginas:

http://apostilas.netsaber.com.br/ver_apostila_c_1395.html

http://labindustrial.vilabol.uol.com.br/apostindust.htm

http://www.fisica-potierj.pro.br/Sobre_Raios_%20e_Outros/Aterramento.pdf

http://www.forumpcs.com.br/viewtopic.php?t=140264

http://www.music-center.com.br/aterramento.htm

http://www.clubedotecnico.com/ (procure por “novidades”e “cursos relâmpago”)

http://www.clubedohardware.com.br/artigos/457

http://www.eletricazine.hpg.ig.com.br/art_aterramento.htm

http://www.micromais.com/energiaaterramento.htm

http://www.nbr5410.eng.br/nbr5410.htm (comentários sobre a norma NBR-5410)

Aterramento de RF

Já o aterramento para RF é outra coisa. Em antenas longwire e verticais sem radiais para as faixas baixas de HF, como 160, 80 e 40 metros, que precisam de um "terra" como retorno de RF, este tipo de aterramento é muito importante, pois faz parte do sistema irradiante, sendo que essas antenas não funcionam sem um bom sistema de aterramento.Como bem explica o Roland, PY4ZBZ, “o aterramento de RF permite que a indutância do fio que vai até a haste de terra seja cancelada na frequência de RF de operação, basicamente por um capacitor variável em serie, ou ainda, por um acoplador de antenas adequado. Pode portanto não ter contato DC com o terra, que no caso, deve ser completado pelo terra DC de proteção pessoal.”

O aterramento de RF deve ser feito individualmente, ligando um condutor (de preferência uma tira larga de cobre) do chassi do equipamento até o ponto de aterramento, para evitar que ocorra um “loop” que provoque realimentação de RF. Você deve ligar todos os aparelhos num único ponto de aterramento.

E quando moramos em prédios de apartamentos, como poderemos ter um bom aterramento de RF?

Se não puder ter um bom aterramento, principalmente se residir num apartamento ou num prédio onde não disponha de um quintal, você poderá usar um aparelho chamado “terra artificial” ou “sintonizador de terra”. A Soundy, tradicional fabricante de equipamentos para radioamador, produz um excelente equipamento para essa finalidade, o sintonizador artificial de terra SD-330:

www.soundy.com.br/loja/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=54

Caso você tenha material adequado e conhecimentos suficientes para montar seu próprio “sintonizador de terra” ou “terra artificial”, aqui vai uma sugestão:

http://www.remeeus.eu/english/hamradio/artificial_ground.htm

Aterramento de pára-raios

Já o terceiro tipo (aterramento de pára-raios) é um sistema de proteção contra raios. Serve para "salvar tua vida" contra descargas elétricas da atmosfera (raios). Nesse caso, devemos relembrar que, em regra (observe bem a ressalva!), raios ocorrem do solo para as nuvens, e muito raramente das nuvens para o solo (apenas um ínfima fração de raios ocorrem nesse sentido, além dos também raros raios entre nuvens). Por esse mesmo motivo, o pára-raios serve apenas para canalizar um ponto de aterramento eficiente do terra (solo) para as nuvens (vide as palavras grifadas!). Sobre o que é um raio, eis a definição da Wikipédia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Raio_(meteorologia)

O colega Manuel Jesus fez referências a um “aterramento de nível profissional”. Se pudéssemos contar com um pára-raios de tal nível, realmente poderíamos nos sentir um pouco mais seguros. No entanto, um aterramento de pára-raios correto e bem feito não fica por menos do que alguns milhares de dólares, e qualquer “improvisação” nesse sentido é puro suicídio!

Pó outro lado, não podemos nos esquecer de que não existem “garantias” em termos de eficiência para pára-raios, sendo que até os mais bem elaborados deles falham, pois descargas atmosféricas podem ter magnitudes imprevisíveis. Prova disso é o fato de raios já terem atingido, por duas vezes (em situações diferentes), a plataforma de lançamento do ônibus espacial Atlantis:

http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=35&cod_texto=395

Nas duas respectivas situações, o lançamento teve que ser adiado devido aos danos provocados... Portanto, se nem a NASA, que é um dos mais avançados (senão o mais avançado de todos!) institutos de pesquisas do mundo, consegue ter um pára-raios absolutamente eficiente, o que poderemos dizer de uma “improvisação” de fundo de quintal? Não, não dá pra arriscar!

Alguns exemplos práticos de aterramento:

Apesar de não recomendar a improvisação de um aterramento para pára-raios, aqui estão algumas dicas para fazermos um bom aterramento:

http://www.hamuniverse.com/grounding.html (N8SA)

http://www.w8ji.com/station_ground.htm (fotos de um bom sistema de aterramento)

http://www.smeter.net/grounds/grounds.php

http://www.smeter.net/grounds/earthres-10.php

Apenas despreze a indicação de usar uma barra cobreada tipo coperweld, pois estes artigos se baseiam em literatura estrangeira, não levando em conta como são (porcamente...) fabricados aqui no Brasil essas barras, com uma mísera camada de cobre adicionada por deposição eletrolítica (que em menos de seis meses estará decomposta!). Use um cano de água de ferro de seis metros de comprimento, daqueles de parede grossa, que os antenistas usam para fazer antenas. Não use canos finos, daqueles chamados “galvanizados”, mas sim aqueles grossos, geralmente zincados a fogo. Esses canos podem ser encontrados com facilidade em ferro-velhos.

Para enfiá-los no solo, cave um buraco com uma cavadeira para facilitar o início. Não jogue sal grosso, carvão ativado ou gel para aterramento, pois esses materiais agridem violentamente o metal, e com uma barra de seis metros isso será desnecessário. Bata a barra no buraco. Se martelar a parte superior do cano, sempre injetando água, ele entra facilmente na terra.

Com um parafuso no cano, conecte uma cinta ou tira larga de cobre e ligue-a numa chapa localizada no shack que permita conexão de aterramento para os chassis de todos os equipamentos, que devem ser ligados todos individualmente a este ponto. Melhor do que usar um fio grosso é usar cinta feita de chapa de cobre com 3 a 4 centímetros para diminuir a indutância. Procure consultar um Handbook da ARRL, e procure fazer as ligações da forma como estão lá especificadas.

Com um instrumento chamado megômetro, verifique se o aterramento está correto. Se não conseguir um megômetro, use um multímetro, na posição da menor escala, e verifique se a resistência está abaixo de 10 Ohms . Se quiser simplificar, ligue uma lâmpada incandescente com um pólo na fase e o outro pólo no aterramento, verificando se a mesma acende com brilho (brilho máximo você conseguirá apenas se morar na praia, a beira do mar ou ao lado de um brejo).

Como verificar a estratificação do solo para aterramento:

O colega Caio Paulucci, engenheiro eletrônico com mais de 30 anos de experiência em aterramentos na CPFL nos repassou há algum tempo numa mensagem na lista QRP-BR algumas dicas importantes de como verificar a estratificação do solo para fazermos um aterramento:

“Para um bom aterramento o ideal é fazer uma estratificação do solo, ou seja, é necessário um terrômetro (nada mais é que um omimetro que gera uma tensão relativamente alta cerca de 130 volts) e no mínimo 5 hastes de 50 centímetros de cobre.


O terrômetro é usado da seguinte forma: colocam-se eletrodos em espaços de 0, 2, 8, 16 e 32 metros, coloca-se um eletrodo de referencia em zero metro e liga-se do zero ao eletrodo de 2 metros e anota-se a resistência do solo, depois do zero ao segundo eletrodo á 8 metros e assim por diante.....


Anotam-se os valores e traça-se um gráfico.


A estratificação é feita primeiro na horizontal depois na vertical (em cruz) ou vice versa para ver qual a área que apresenta menor resistência, aí escolhe-se os melhores pontos.

O melhor sistema de aterramento dos quais eu já executei e pesquisei é o seguinte:


Usando barras de cobre ou cantoneiras de aço zincado (dessas usadas em aterramento de rede elétrica), são geralmente de 2,44 metros.


Faz-se um aterramento "básico" excelente colocando-se as barras á uma distancia de 3 metros entre uma e outra ... faz-se 2 círculos , um de 60 cm de raio e outro á 3,6 metros de raio (desenho de um alvo o centro é a referencia das medidas).


Desenha-se uma cruz nesses dois círculos onde a intersecção dos pontos são os pontos onde devem ser colocadas as hastes ou cantoneiras.


Todos os pontos de intersecção devem ser interligados juntamente com o centro onde está o objeto á ser aterrado no caso o mastro.


Quem quiser um terra mais perfeito é só adicionar mais círculos e interliga-los entre si sempre seguindo a regra de 3 metros entre uma haste e outra.


Em terreno arenoso (pior tipo de solo) um modulo com 3 círculos se obtém uma resistência de aproximadamente 32 ohms, isto melhora á medida que o solo seja mais consistente ou que possua propriedades mais condutoras.


Uma curiosidade que durante minhas pesquisas e testes me surpreendeu é que todo mundo pensa que quanto mais próximo de um córrego ou rio o aterramento melhora, mas isso na maioria das vezes é falho.


As hastes mais longas de 6 a 8 metros são usadas para aterramentos profundos onde será buscada na profundidade do solo uma melhor composição para menor resistência.
Sempre usando a “regra dos 3 metros.”

Como funciona o para raios: o sistema de para raios oferece o "melhor caminho" para a descarga elétrica do raio; *se* o sistema de pára-raios não estiver bem dimensionado *ou* não tiver manutenção adequado, a instalação de uma antena (juntamente com o cabo coaxial "descendo") pode vir a oferecer esse "melhor caminho":

Quando "cai um raio" a corrente 'desce' pelos cabos de cobre do para raios *e* pelo cabo coaxial da antena. Lembrando que um raio é uma descarga de altíssima energia, 0,00001% dessa energia pode ser suficiente para queimar (literalmente) seu equipamento.

Muito pior: uma antena instalada em local errado (por exemplo: mais alta do que o pára-raios) pode vir a funcionar como se *ela* fosse o pára-raios!! Imagine o que acontece....

Sobre pára-raios existem excelente publicações da própria Embratel. O melhor deles é:

Telecomunicações: Sistemas de Energia

A.Ferreira da Silva e O. Barradas

Embratel

editora LITEC

Tem tudo que se imagina sobre aterramentos e pára-raios.

A experiência (mais de 20 anos trabalhando com transmissão de dados via RF) me ensinou que um bom instalador de antena-coletiva (especialmente de pequenas e antigas empresas) é capaz de instalar uma antena de RF (um AP, p.ex.) com mais de 99% de certeza de “sobreviver” a raios.

Esse pessoal vive disso! Já instalaram centenas de antenas; já viram instalações que “queimam” no primeiro raio e instalações que 'sobrevivem' vários anos... sabem, pela prática, o que pode e o que não pode
fazer...



Diante de todas essas considerações, o que recomendo:

- a não ser que você resida numa área rural isolada e completamente desprotegida de pára-raios, jamais instale um, pois dificilmente você conseguirá montar um da forma correta com baixo custo (um pára-raios eficiente te custará milhares de dólares!)

- jamais instale antenas verticais em posições muito altas (até mesmo porque dessa forma elas não terão grande eficiência, devido às perdas de atenuação pelo grande comprimento do cabo coaxial, em regra, 7 dB por 100 metros, no caso do KMP RG-58); da mesma forma, jamais as instale no topo de torres (se observarem as antenas de VHF da polícia e de órgãos governamentais, verão que sempre estão sempre abaixo do topo da torre... ...o motivo é óbvio: segurança!)

- adquira o hábito de ao desligar o equipamento, desconectar o microfone e também o conector de antena. Desconectado da antena, o rádio não correrá riscos de ser danificado por um raio (a menos que você caia na besteira de transmitir durante tempestades!). Por que desconectar também o microfone? Para que por descuido você não corra o risco de transmitir sem antena. Simples, não?

Espero ter sido útil!

73,





Adinei, PY2ADN, ZZ2-0652 (Radioescuta oficial desde 1978)

segunda-feira, 14 de março de 2011

!! MUNDO DX Y RADIOAFICIONADOS !!

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TRAGÉDIA NO JAPÃO



A1 International Morsecode and Japanese Morsecode Club DX, Solicitam aos Radioamadores do mundo inteiro atenção
nas frequencias abaixo, pois estão sendo usadas em emergência

3525KHz+/-5KHz
7030KHz+/-5KHz
14.100MHz+/-10KHz
21.200MHz+/-10KHz
28.200MHz+/-10KHz
50.100MHz、51.000MHz、51.500MHz
144.100MHz、145.000MHz、145.500MHz
430.100MHz、433.000MHz、433.500MHz

Thank you for your kind cooperation.

A1 CLUB secretary
Atsu, JE1TRV
http://a1club.net/je1trv/
je1trv@a1club.net

http://jo1zzz.blogspot.com/

TARSILA COM 10 MESES - NOVAS FOTOS








DEXISTAS (DXers), RÁDIOESCUTAS, RADIOAMADORES, OUVINTES DE ONDAS CURTAS E MONITORES DE EMISSORAS INTERNACIONAIS. QUAIS AS DIFERENÇAS?




No presente artigo, de forma sintética, estarei procurando passar aos colegas alguns conceitos sobre o que é dexismo, delimitando seu segmento de atuação frente a outras atividades ligadas ao rádio.

1 – Rádio escutas ou ouvintes de rádio.

Na categoria genérica e imprecisa de “rádio escutas” podem estar enquadradas todas e quaisquer pessoas que ouçam o rádio: o ouvinte de uma emissora local, o empregado de uma estação que tem por tarefa ouvir as concorrentes, o monitor de rádio internacional, o radioamador (quando escuta seu rádio), o promotor de testes de equipamentos de rádio e antenas, o dexista e até mesmo aqueles que se dedicam a ouvir sinais de rádio provenientes de fontes tão exóticas como dos morcegos(!). Ou seja, o “rádio escuta” é o ouvinte de rádio em sentido amplo, tal como o termo em si mesmo sugere.

No Brasil, para as emissoras de radiodifusão, “rádio escuta” tinha um sentido mais específico: servia para designar um compartimento da estação, uma “Sala de Rádio Escuta” onde um estagiário ou funcionário em início de carreira, acompanhava através do rádio os resultados dos jogos internacionais, as notícias pelas grandes emissoras de ondas curtas, ou até mesmo ouvia estações concorrentes em busca de informações; isso num tempo em que a telefonia não funcionava a contento, era cara e não havia ainda a internet. Atualmente, nas “Salas de Rádio Escuta” sobreviventes, os receptores foram desativados e substituídos pela Internet. Provavelmente os serviços de “escuta de rádio” ainda sobrevivam nas grandes agências de inteligência e nas emissoras internacionais de porte – tipo BBC Monitoring Service – e se destinam à coleta de informações provenientes de regiões do mundo que estejam em conflito onde, por ventura, os outros meios de comunicação possam estar comprometidos.

2 – Radioamadorismo e radioamador

O radioamadorismo é um hobby de caráter científico. O radioamador procura manter em funcionamento uma estação de radiocomunicação para comunicados, contestes ou conversas informais em diferentes modos de transmissão, entre eles a telegrafia ou CW, AM, SSB-USB/LSB, FM, FSK para os modos digitais: SSTV, RTTY, Packet (Acesso via internet+software+radio) e operação via satélite. Para se ter uma estação de radioamador, é necessário que seu praticante estude legislação, detenha conhecimentos científicos (pelo menos os fundamentos) de eletricidade e eletrônica; para comunicados de longa distância (DX), conhecimentos de Geografia e Astronomia entre outros.

Existem restrições a operação do serviço de radioamadores. As freqüências são delimitadas pelos organismos oficiais de comunicação de cada país seguindo os padrões mundiais da UIT (União Internacional de Telecomunicações). Para ser um radioamador, é necessária a obtenção de licença de operação junto ao órgão público responsável pelas comunicações de seu país. A permissão é concedida mediante avaliação técnica que, dependendo da faixa de operação ou modo de transmissão pretendida, pode ser de menor ou maior dificuldade.

3- Os ouvintes de ondas curtas (Shortwave listeners – SWLs)

Têm por hobby sintonizar estações de radiodifusão que transmitem nas freqüências de ondas curtas, compreendidas entre 1700 kHz (logo acima das ondas médias) até 30 MHz, que corresponde ao limite máximo de cobertura da maioria dos receptores de ondas curtas. Geralmente procuram ouvir emissoras de todo o mundo tendo por motivação principal o interesse na programação, de forma a que possam acompanhar notícias, esportes, ouvir músicas e adquirir cultura geral. Gostam de participar dos concursos promovidos pelas emissoras, onde concorrem aos brindes por elas ofertados. Outros têm como hobby colecionar confirmações de recepção das emissoras (por escrito ou na forma de Cartão QSL). Muitos desses ouvintes de ondas curtas que colecionam QSLs, na medida em que buscam obter confirmações de estações de mais difícil captação, acabam por tornarem-se dexistas.

4 – O monitor de rádio internacional

É um ouvinte de ondas curtas (Shortwave Listeners) que presta serviços, remunerados ou não, às emissoras internacionais. Seus serviços consistem no auxilio aos engenheiros das estações através do monitorando de freqüências em horários indicados pelos departamentos técnicos. Enviando regularmente informações sobre as condições de recepção da emissora em sua região, os monitores ajudam os engenheiros na seleção de freqüências e contribuem para que as transmissões internacionais cheguem aos demais ouvintes com a melhor qualidade possível.

5- Dexismo e dexistas (DXers).

A palavra “DX” originalmente significa distância, distante. Diferentemente dos radioamadores – para os quais o termo é utilizado para definir contato (bi-lateral ou multilateral) a longas distâncias – os dexistas usam seus receptores com objetivo único de caçar e ouvir sinais distantes e difíceis (não estabelecendo, portanto, nenhum tipo de contato pelo meio rádio). Assim, para esses, o termo DX tem contornos próprios e até diferenciados, sem que sua essência de “distância, distante” sofra alterações.

Assim, a letra “D” significa distância e a letra “X” significa desconhecida, incógnita; sendo o dexismo assim definido:

Dexismo: hobby de se escutar transmissões de sinais longínquos, provenientes de regiões distantes (milhares de quilômetros), fora das áreas de cobertura projetadas pelas emissoras e preferencialmente de potências reduzidas.

Os dexistas são os caçadores destes sinais. Majoritariamente se concentram na busca de emissoras de radiodifusão oficial seja em ondas médias, ondas curtas, freqüência modulada ou televisão, destinadas ao público em geral, havendo também outro considerável contingente deles que buscam emissoras clandestinas, piratas, radioamadorísticas, ou utilitárias prestadoras de serviços com as mesmas características. Em outras palavras, o dexismo é o hobby de se caçar sinais de rádio que em condições normais não poderiam ser ouvidos em sua região, sem a experiência, a paciência, a perseverança e as técnicas de seu praticante, o dexista.

Nessa perspectiva, podemos dizer que diferentemente do Shortwave Listener (SWL), que tem na programação da emissora sua motivação principal, para o dexista os programas são de interesse secundário, visto que seu foco está concentrado em vencer o desafio de caçar e ouvir uma emissora de difícil captação.

5.1- O dexismo e os serviços internacionais

A audição de serviços internacionais destinados à região do ouvinte (continente ou subcontinente) não é considerada DX, porque as transmissões fazem parte da área da cobertura projetada pelos engenheiros das emissoras que, antecipadamente, programaram os horários, as freqüências de operação, as antenas e os transmissores – geralmente de grande potência – para este fim. Neste caso, o mérito maior de se ouvir estes serviços deve ser creditado aos engenheiros e técnicos das emissoras que, como profissionais que atuam nos bastidores, nem sempre recebem o devido reconhecimento por seu trabalho.

A audição de serviços internacionais, fora das áreas de cobertura projetadas pelas estações (continente ou subcontinente), pode ser considerada DX.

5.2- O dexismo e as estações regionais e/ou locais

Ouvir estações regionais, estando elas fora das áreas de cobertura projetadas pelas emissoras é considerado DX. A título de exemplo, examinemos o seguinte caso: ouvir no Brasil, em 4790 kHz (ondas curtas) as transmissões locais da Radio Vision de Chiclayo do “vizinho” Peru é DX, ao passo que ouvir o serviço para o exterior da Rádio Internacional da China da “distante” China, numa transmissão dirigida a América do Sul, não é DX. Agora, caso ouçamos na América do Sul, da mesma China, uma transmissão local da estação regional Radio PBS Xinjiang em 3950 kHz estaremos realizando um DX.

5.3- Dexismo dentro de um mesmo país

São consideradas DX audições efetuadas fora da área de cobertura e provenientes do exterior, no entanto em países de dimensões continentais como o Brasil, podemos também classificar como DX algumas escutas de estações regionais distantes em ondas curtas, ondas médias e freqüência modulada (FM).

Entretanto, por prudência, seria interessante não cairmos na tentação de generalizarmos o conceito, sob o risco de estarmos banalizando o dexismo. Ouvir uma estação em ondas curtas de sua região, ondas médias ou FM da cidade vizinha não costuma ser DX, até porque as estações, por menores que sejam, procuram cobrir as cidades circunvizinhas.

6- Dexistas e radioamadores

Os dexistas não devem ser confundidos com radioamadores. Eles não transmitem nenhum sinal eletromagnético e, conseqüentemente, não necessitam de nenhuma licença. Do dexista não são exigidos conhecimentos de eletrônica, tecnologias de rádio, nem de telegrafia (a menos que ele se dedique a essa da modalidade), se bem que tais saberes, certamente, poderiam ser-lhe de grande valia.

Não quero dizer com isso que um radioamador não possa tornar-se num dexista. O radioamador – que de antemão já dispõe de conhecimentos técnicos sobre transmissores, receptores, antenas a certa experiência nos contatos de longa distância desenvolvidos na prática de seu hobby – tem grandes chances de transformar-se num bom dexista. Isto pode acontecer caso ele venha a se interessar em desenvolver uma dose a mais de paciência, de perseverança e de técnicas arrojadas de recepção para caçar, ouvir e decifrar os sinais débeis, muitas vezes em idiomas exóticos, provenientes de emissoras longínquas em transmissões não dirigidas a sua área de recepção. Da mesma maneira, um dexista pode transforma-se um bom radioamador, caso tenha o interesse em transmitir, se prepare tecnicamente e se submeta às avaliações previstas pelos órgãos de comunicação de seu país.

7- “Dexismo” e “radioescuta” não são sinônimos

O dexismo é o hobby de se caçar sinais de rádio que em condições normais não poderiam ser ouvidos numa determinada região; aqueles sinais que somente seriam possíveis de se ouvir através da experiência, da paciência, da perseverança e das técnicas de um dexista.

Todo e qualquer ouvinte de rádio, ou radioamador pode tornar-se um dexista. Entretanto diluir ou rotular o hobby como “prática da rádio escuta” além de revelar desconhecimento sobre assunto, corresponde a uma grosseira e perigosa simplificação que descaracteriza a prática do dexista, induz os novos praticantes ao erro e, no extremo, pode conduzir o hobby ao esquecimento e sua conseqüente desaparição.

Pelo momento, seriam essas minhas considerações sobre o assunto. Espero de alguma maneira ter contribuído para dirimir algumas das dúvidas que ainda pairavam sobre o tema. Esclareço que não foi meu objetivo o estabelecimento de hierarquizações, mas sim o de colocar em evidência as diferenças de cada modalidade, respeitando suas especificidades e identidades.

Para quem quiser saber mais sobre dexismo, recomendo que na internet visitem o site do “DXinfo” e procurem o artigo denominado “Introdução ao Dexismo” (em inglês) do renomado dexista finlandês Mika Mäkeläinen.

* Sérgio Dória Partamian é formado em História e membro do DX Clube do Brasil.

partamiandx@yahoo.com.br


LINK ORIGINAL:
http://www.dxcb.blog.br/dexismo

domingo, 13 de março de 2011

ENCONTRO DE RADIO-AMADORES DE AMERICANA, SP.



Em nome do CRAM – Clube dos Radioamadores de Americana – informo que no dia 16.04.2011, a partir das 08h00 horas, promoveremos nosso terceiro encontro de Radioamadores, que será realizado no CCL – Centro de Cultura e Lazer, que fica na Av. Brasil, 1293, no centro de Americana-SP.

Nesse encontro teremos exposições de equipamentos antigos, montagens caseiras e até uma “feirinha” para troca de equipamentos, acessórios, componentes e sucatas. Estarão presentes colegas que atuam em diversas modalidades: AM, QRP, QRO, VHF-DX, SDR, D-Star e principalmente o pessoal da “confraria do ferro de solda”, que monta seus próprios equipamentos. Se você quiser, poderá trazer suas montagens caseiras e seus equipamentos antigos para expor, pois teremos um forte esquema de segurança no local.

Doações de livros, revistas, componentes e sucatas serão bem vindas! Portanto, se você tem excedentes desses materiais que poderão um dia ir para o lixo, terá uma nobre oportunidade de doá-los aos colegas novatos.

Também será inaugurado oficialmente nessa data o novo repetidor de 220 MHz do CRAM, o repetidor da confraria do ferro de solda (PY2KRL), na frequência de 223,940 MHz (subtom 74,4). A estação do CRAM (PY2CAI) estará ativada nessa frequência, bem como também em 147,510 MHz (direto) e nos demais repetidores do CRAM em Americana: PY2KJZ em 145,210 MHz (subtom 74,4) , PY2KCA em 145,230 (digital D-Star) e PY2KJF em 439,550 MHz (subtom 74,4).

Lamentavelmente não teremos a realização de exames de ingresso e promoção de classes neste evento, pois apesar do empenho da Labre-SP nesse sentido, a Anatel não conseguiu viabilizar fiscais para aplicar as provas. No entanto, estamos tentando agendar novos exames para o próximo encontro, que será realizado provavelmente em agosto deste ano. Ao incansável e dedicado Aramir Lourenço PY2AL, presidente da Labre-SP, nossos agradecimentos por todo empenho.

Mais detalhes, como mapas de acesso e uma lista com hoteis e restaurantes próximos ao encontro, podem ser encontrados na página do CRAM:

http://www.cram.org.br/wordpress/?p=2627

O local do evento é coberto, seguro, limpo, com boa infraestrutura e amplo estacionamento, e na mesma avenida, a pouco menos de um quilômetro dalí está localizado o Parque Ecológico de Americana, um dos mais bonitos e bem cuidados zoológicos do país. Portanto, será um interessante passeio para trazer a família:

http://devel.americana.sp.gov.br/americanaV5/americanaEsmv5_Index.php?it=38&a=parqueEcologico

http://www.americana.sp.gov.br/esmv4_2008/parquevirtual/parquevirtual.htm

Diante do grande número de colegas que participarão do encontro, não será definido um único restaurante para o almoço. No entanto, disponibilizamos indicações dos mais próximos, com diversas opções de preços, no link da página do CRAM.

Será uma grande festa! Programem a data em suas agendas, aprontem suas montagens e compareçam!

Pedimos aos colegas para que nos ajudem divulgando este evento.

Um forte abraço a todos!
Adinei, PY2ADN



Adinei Brochi
PY2ADN

py2adn (arroba) yahoo.com.br visite minha página: www.py2adn.com

(19) 8146-3883
Nextel ID 42*11208
Skype: py2adn
GG67ig
Americana-SP

quinta-feira, 10 de março de 2011

CÓDIGO DE ÉTICA DO RADIO-AMADOR




PRIMEIRO:

O radioamador é atencioso e ponderado... Conscientemente ele jamais usará sua estação para prejudicar a atividade dos demais colegas ou de alguma forma que possa diminuir-lhes a satisfação em operar.

SEGUNDO:

O radioamador é leal... Ele oferecerá sua lealdade, encorajamento e apoio a seus companheiros, ao seu rádio clube local e à sua Liga Nacional, através da qual o radioamadorismo é representado.

TERCEIRO:

O radioamador é progressista... Ele manterá sua estação no nível do conhecimento científico, conservando-a bem instalada e eficiente. Sua prática operacional deverá ficar acima de qualquer censura.

QUARTO:

O radioamador é amistoso... Transmitir lenta e pacientemente, quando solicitado; aconselhar amigavelmente e orientar o principiante; prestar gentil assistência e colaboração; considerar e cooperar com o interesse alheio - estas são as marcas do espírito radioamadorístico.

QUINTO:

O radioamador é equilibrado... O rádio é seu hobby. Ele nunca permitirá que o seu passatempo interfira em quaisquer de seus deveres e obrigações domésticas, profissionais, escolares ou que tenha para com a sua comunidade.

SEXTO:

O radioamador é patriótico... A sua estação e o seu conhecimento estarão sempre disponíveis e a serviço do seu país e de sua comunidade.


Este Código foi concebido em 1928 pelo radioamador norte-americano Paul M. SEGAL, W9EEA e adotado como oficial, em escala mundial, por votação unânime na X Assembléia Geral da IARU - REGIÃO 2, realizada em 1989, em Orlando, Flórida, EUA. Esta tradução foi realizada pelo nosso colega radioamador Ariosto Rodrigues de Souza, o ARI, PT2BW quando Vice-Presidente da LABRE. Este artigo foi extraído do HANDBOOK DO RADIOAMADOR, de autoria do radioamador Ivan Thomas Halász, PY2AH. Esta obra recomendamos que todo colega a possua e a leia, pois é a verdadeira bíblia dos RADIOAMADORES.