sábado, 26 de janeiro de 2013

PAIXÃO EM SER RADIOAMADOR



 Autor do artigo: Mário Keiteris- PY2 M X K    -     Radioamador Veterano e Escritor      -         janeiro/13


O radioamadorismo, têm a mesma origem das comunicações por rádio, é uma das atividades mais desenvolvidas no mundo inteiro por sua expansão geográfica e pela quantidade de pessoas que exercem esta atividade, mais agora, com o importantíssimo desenvolvimento da eletrônica destas últimas décadas.
Desde os pioneiros do rádio, Hertz, Padre Landell de Moura, Marconi, e outros, o desenvolvimento do rádio começou a estabelecer-se de um modo amadorístico, pela investigação em uma parte da ciência da física até então desconhecida.
Foram estes físicos inicialmente, os primeiros radioamadores cujos desenvolvimentos deram o ponto de partida a outras aplicações do tipo comercial, militar, etc.
Ao lermos a vida de Marconi vemos em seus trabalhos o esforço e o espírito de um verdadeiro  radioamador.
A construção permanente de transmissores, receptores, antenas, que em muitos casos apresentaram-se fracassados e em outros acertados esse trabalho incansável fizeram lograr seus objetivos.
Foi em 12 de dezembro de 1901 quando foi conseguida a primeira comunicação intercontinental da história.
Estes descobrimentos despertaram um grande interesse no mundo inteiro e no público em geral, aparecendo paulatinamente novos investigadores alem de grande interesse por parte dos governos, já ao redor do ano de 1912 existia um grande número de estações de rádio oficiais.
Se nos restringirmos a definição estabelecida por lei: o que é o radioamador? poderemos dizer que é "Uma pessoa devidamente autorizada e que se interessa pela radio técnica em caráter exclusivamente individual, sem fins lucrativos e que se realiza com sua estação atividades de instrução, de intercomunicação, e estudos técnicos".
Claro que esta definição, como em geral ocorre com elas, não abrange tudo o que é um radioamador e nem mesmo o simboliza.
O mais importante adiante de todos esses pontos da definição por certo é real que o radioamadorismo é uma atividade que a converte em um serviço para a comunidade.
Não é demais dizer, a quantidade de vezes que os radioamadores intervém com suas estações e equipamentos, desde que convocados ou não, prestam um serviço em situações de emergências, catástrofes, e outras necessidades onde as comunicações tradicionais cessam ou não se pode contar com elas.
Destacamos aqui, que a atividade radioamadorística não é simplesmente um hobby, mas um serviço, em que o radioamador põe à disposição seus equipamentos e seus conhecimentos, para serem utilizados pela comunidade, é por esta razão, e por causas de interrelacionar-se com outros tipos de telecomunicações, o que lhe permite uma lei da nação.
Desde seu início o radioamadorismo tem colaborado em muitos campos e sobre todos em casos de desastres como: furacões, tormentas, inundações, terremotos, acidentes aéreos, ferroviários, e calamidades de todo tipo onde as comunicações regulares foram suspensos por estes mesmos desastres.
Muitas pessoas no mundo devem sua vida ao radioamadorismo já que por seu meio foi conseguido remédios e ajudas médicas en lugares remotos divido a agil comunicação entre os radioamadores.
Também colabora nas circunstâncias onde as comunicações comerciais não chegam, é o caso de locais longínquos, rurais, áreas de fronteira, parques nacionais, etc.
O mesmo ocorre em eventos de diferente tipo onde é necessário colaborar com comunicações tanto por meio de estações fixas ou móveis, onde tão pouco existem a facilidade de comunicação do tipo comercial, e muitas vezes sem energia elétrica.
Ultimamente, com o amplo desenvolvimento da Internet que está proporcionando aos radioamadores uma nova via para compartilhar invenções e experiências, assim como um fluxo ilimitado de informação sempre imprescindível para desenvolver ao máximo as capacidades deste interessante amadorismo.

Autor do artigo: Mário Keiteris - PY2 M X K

Na esperança de que o presente artigo seja do agrado de todos espero seus comentários, críticas ou sugestões, pôr agora despeço-me com um forte e cordial       
73.
 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

QUAD LOOP ANTENNA VHF BY PU2OKE















 A Antena Quad Loop vhf  foi desenvolvida pelo colega WB5ISM ( SK) , trata-se de uma antena de Onda Completa, polarizada Verticalmente, com menor ruido de recepção comparado a uma Antena Vertical 1X5/8 para faixa de VHF
O Projeto acima, foi construido a partir de uma amplo estudo desse modelo de antena, na montagem acima, utilizei fio encapado 2,5 mm solido , mas pode-se confecciona-la de fio 4,00 ou 6,00 mm, refiz alguns calculos por aproximação, e menor swr, qualquer colega que necessitar do projeto para experimentação, favor enviar um email pu2oke@dxbrasil.net
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

PREENCHIMENTO DE UM CARTÃO 'QSL'



PREENCHIMENTO DE UM CARTÃO 'QSL'


  • O cartão QSL é considerado o cartão de visita de um radioamador.  
    Serve para registrar cada primeiro contato e para comprovar a participação em várias modalidades de competições; para receber certificados internacionais e outros. 
    Enviar o cartão QSL, quando do primeiro contato com um colega de rádio, é ética operacional. Mas para que o cartão de visita de um radioamador retrate a verdadeira personalidade do operador, certas regrinhas são necessárias:

    1. nunca mande um cartão sujo ou amassado;
    2. preencha-o de forma legível, de preferência em letra de forma;
    3. observe as normas do BUREAU quanto à confecção do mesmo;
    4. procure ter seu próprio cartão, ou seja, personalizado (não é vital), mas é o seu cartão de visita que está sendo enviado para o mundo; um cartão postal de sua cidade quebra um galho;
    5. nunca deixe de pagar um cartão, pois ser considerado um caloteiro de cartão, logo se espalhará pelo mundo a sua fama;
    6. nunca deixe de pagar um cartão de um RADIOESCUTA, pois em muitos países, o cartão para o radioescuta significa o Certificado de Operação. Ele necessita de uma certa quantidade comprovada de cartões para receber a licença;
    7. registre todos os seus contatos no livro de registro de comunicados, mas apenas 1 vez para cada indicativo. Marque no quadro correto se você enviou o cartão e marque também quando você receber. Caso o colega não retribua, não é deselegante você cobrar o retorno do mesmo. Mas lembre-se toda a tramitação de cartão poderá demorar algum tempo, especialmente contatos com o exterior via BUREAU;
    8. quando você realizar um contato, pergunte ao colega se o mesmo é LABREANO (sócio da LABRE) pois assim você evitará despesas de remessa postal (LABRE para contatos dentro do país) - para internacionais solicitar se é via Manager (ou via BUREAU, quando o colega for sócio de entidade radioamadorística local).
    9. citar se é via Manager (ou via BUREAU, quando o colega for sócio de entidade radioamadorística local).

    O PREENCHIMENTO DO CARTÃO

    Os termos constantes em um cartão são normalmente escritos em inglês (por ser uma língua universal). Na parte superior da maioria dos cartões terá FROM, ou seja, quem está mandando o cartão. Preencha com seu indicativo de chamada. Logo abaixo uma série de informações sobre a estação trabalhada.

    RADIO: 0 indicativo da pessoa com a qual você realizou o contato.
    DATE: dia, mês e ano que você realizou o contato
    UTC: horário mundial. No caso do Brasil deve-se acrescentar mais 3 horas ao nosso horário local. No horário de verão acrescenta-se mais 1 hora.
    MHz: freqüência em que foi realizado o QSO
    TWO-WAV:
    CW: quando o contato for realizado em telegrafia,
    AM: quando o contato for realizado em amplitude modulada,
    FM: quando o contato for realizado em freqüência modulada;
    RTTY: quando for utilizada esta forma de contato;
    SSB: quando o contato for realizado em banda lateral.
    R – S - T
    R: sinal de recepção, o QSA, na escala de 1 a 5,
    S: sinal de transmissão da estação trabalhada. Pico mínimo registrado no Smiter.
    T: sinal de transmissão da estação trabalhada Pico máximo registrado (tonalidade somente para CW).
    Ainda no cartão QSL deve conter o endereço do remetente ou do BUREAU.
    QSL: PSE-TNX

    Se está mandando o QSL e não recebeu ainda o da estação trabalhada, assinale PSE (please, ou mande-me retorno ou aguardo seu cartão etc).

    Se você já recebeu o cartão QSL e está pagando, assinale TNX (thanks, obrigado etc.).

    Em cartões padronizados é comum observar o termo VY 73 ou seja, um forte abraço. Não esqueça de assinar (colocar seu nome no cartão).

    Não esqueça de mencionar a marca de equipamento que você operou, modelo, potência e tipo de antena utilizada. Isto pode ser feito logo abaixo de VY 73.

    Alguns operadores adotam etiquetas auto-colantes. 
    São registrados em computador todos os comunicados e depois são impressos. A forma como é preenchido o cartão é opcional, mas deve conter todos os dados acima.

    Cartões que não são enviados via BUREAU por diversos motivos (não ser o radioamador associado da LABRE, ter urgência na remessa etc), às vezes implicam em certas despesas extras, como ter que enviar envelope sobrescritado para retorno e vale postal e até mesmo dinheiro (dólar) para remessa do retorno ou o IRC (International Reply Coupon).

     

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