sábado, 21 de janeiro de 2012

Ministro Achava que Radio-amadores Estavam Extintos

http://www.dxbrasil.net/wp/artigo/ministro-achava-que-radioamadores-estavam-extintos/

Lobby contra eletrônicos chineses nas ondas


Eles sobreviveram à popularização dos celulares e da internet e usam sua influência para continuar praticando um hobby quase esquecido no País.
Grandes executivos lideram um destemido grupo de cerca de 34 mil radioamadores brasileiros, que mantém sob seu controle diversas faixas do espectro eletromagnético para transmissões experimentais.


Basicamente, eles se dividem em dois grupos. O primeiro, mais conservador, transmite de casa tentando contato com colegas dos mais diversos locais do planeta. O segundo grupo, no geral composto por entusiastas mais jovens e aventureiros, busca transmitir de locais remotos, seja do coração de florestas em ilhas distantes ou do topo de montanhas quase inacessíveis.

E agora esse exército oculto tem uma nova missão: barrar a entrada de eletrônicos chineses no Brasil que, por sua má qualidade técnica, como alegam, causam interferência nas transmissões. Lâmpadas, liquidificadores, rádios e até semáforos com peças asiáticas estão na mira do lobby radioamador.
Uma comitiva de empresários praticantes da atividade esteve reunida este mês com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para apresentar suas queixas em relação aos ruídos no espaço de rádio brasileiro.
"As pessoas não sabem, mas até mesmo suas TVs e rádios funcionam mal por causa dessas interferências.
Não é o sinal que é ruim, a culpa às vezes é da lâmpada de casa", disse, após o encontro, o radioamador Atilano Sobrinho, presidente da Iesa, companhia que fornece boa parte dos equipamentos utilizados na hidrelétrica de Belo Monte.

http://tribunadonorte.com.br/noticia/lobby-contra-eletronicos-chineses-nas-ondas/210430
NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE MATÉRIA NO JORNAL
O ESTADO DE SÃO PAULO

Brasília, 30 de janeiro de 2012.

A respeito da matéria “Radioamadores fazem lobby contra eletrônico chinês” publicada no jornal O Estado de São Paulo no dia 29 de janeiro de 2012, a LABRE, Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão, esclarece:

1 – A reuniões ocorridas no dia 18 de janeiro de 2012 com o governo federal e entidades do setor de radiodifusão ocorreram institucionalmente com a LABRE e não com um grupo de empresários ou empresa em específico. A LABRE desde 1934 é a entidade de representação nacional dos radioamadores, integrada à IARU, União Internacional dos Radioamadores.

2 – Nos encontros foram discutidos temas administrativos e de defesa espectral concernentes ao interesse dos radioamadores, portanto não foram tratados quaisquer assuntos de ordem comercial ou exercício de "lobby". Tratou-se, como em tantas outras oportunidades passadas, uma de atividade de representação social e tecnológica legítima de um serviço de telecomunicação sem finalidades pecuniárias, reconhecido pela UIT, União Internacional de Telecomunicações, a exemplo do que ocorre em diversos países com instituições congêneres.

3 – Em hipótese alguma ocorreu em nossas reuniões depreciação relativa às origens geográficas de eletroeletrônicos. O que defendemos com firmeza é que os produtos – independente se nacionais ou importados – respeitem normas restritivas de emissividade dentro do conceito de compatibilidade eletromagnética para que o espectro, um bem público, seja plenamente utilizável como previsto aos serviços licenciados de rádio.

4 – A LABRE permanece à disposição da imprensa, da indústria eletroeletrônica e da comunidade para demais esclarecimentos, sugestões, parcerias e voluntariado para o fortalecimento do radioamadorismo, atividade de natureza educacional, tecnológica e de utilidade pública.

Assessoria de Imprensa LABRE

LABRE Nota 2012-01

30 de janeiro de 2012


domingo, 15 de janeiro de 2012

Fé na Ciência - o Padre Cientista Landell de Moura Parte II

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LEI DA ANTENA

LEI Nº 8.919 , DE 15 DE JULHO DE 1994
Dispõe sobre a instalação do sistema de antenas por titular de licença de
Estação de Radiocomunicação, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Ao permissionário de qualquer serviço de radiocomunicação é assegurado o
direito de instalação da respectiva estação, bem como do necessário sistema ou conjunto
de antenas, em prédio próprio ou locado, observados os preceitos relativos às zonas de
proteção de aeródromos, heliportos e de auxílio à navegação aérea.

Parágrafo Único. O sistema ou conjunto de antenas deverá ser instalado por pessoa
qualificada, em obediência aos princípios técnicos inerentes ao assunto, observadas
as normas de engenharia e posturas federais, estaduais e municipais aplicáveis às
construções, escavações e logradouros públicos.

Art. 2º O permissionário de qualquer serviço de radiocomunicação é responsável pelas
despesas decorrentes da instalação do seu sistema ou conjunto de antenas, bem como
pela sua manutenção e por eventuais danos causados a terceiros.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 15 de julho de 1994; 173º da Independência e 106º da República.

ITAMAR FRANCO

Djalma Bastos de Morais


PERGUNTAS SOBRE A LEI DA ANTENA
1-O que é a Lei da Antena ?
R- A Lei da Antena é uma Lei Federal que regulamenta a instalação de antenas de
estação de radioamador. Por ser uma Lei Federal é mais importante do que Leis Estaduais
ou Municipais. Também é mais importante do que a Convenção do Condomínio e
Assembléia de Moradores. Uma Lei Federal é mais importante do que todas as outras leis,
só perde para a Constituição.

2-Em resumo, o que diz a Lei da Antena ?
R- A Lei da Antena assegura ao radioamador o direito de instalar o rádio e a sua antena.

3- Quantas antenas o radioamador tem o direito de instalar ?
R- O Artigo 1º da Lei estabelece o direito para um conjunto de antenas sem limitar a
quantidade. Este conjunto pode ter apenas uma antena ou muitas antenas dependendo
da necessidade.

4- O que é o "necessário sistema de antenas" conforme consta na Lei ?
R- A antena não funciona sozinha. Para funcionar corretamente, a antena requer, no mínimo,
um suporte e o cabo para ligar no rádio. Estas coisas formam o "sistema de antenas".
Além do suporte e do cabo, o sistema de antena pode ter também filtros, chaves, amplificadores,
baterias, coletor solar, tirantes, aterramentos, torres, etc. A Lei da Antena assegura o
direito de instalar todos os acessórios que formam o necessário sistema de antenas.

5- Quais são as restrições à instalação de antenas ?
R- Só existem 3 restrições para instalação de antenas: aeródromos, heliportos, e auxílio
à navegação aérea.
Não existem outras restrições legais.

6- Quais são as normas que o instalador de antenas deve respeitar ?
R- O instalador deve ter qualificação adequada ao grau de complexidade da instalação e
deve respeitar as normas de engenharia e as posturas aplicáveis às construções,
escavações e logradouros públicos. Por exemplo, não pode instalar a antena na
calçada de modo permanente.

7- Quem paga as despesas de colocação da antena?
R- Todas as despesas relativas à instalação, manutenção e retirada da antena são pagas
pelo dono da antena.

8- A Lei da Antena é a única lei que trata de instalações de rádio ?
R- Não. A Lei no. 8919, de 15 de julho de 1994, da Presidência da República, conhecida
como Lei da Antena, está acompanhada da seguinte legislação:

- O Decreto no. 91836, de 24 de outubro de 1985, da Presidência da República,
aprova o Regulamento do Serviço de Radioamador;
- O Decreto no. 1316, de 25 de novembro de 1994, da Presidência da República,
altera o Regulamento do Serviço de Radioamador;
- A Portaria no. 1278, de 28 de dezembro de 1994, do Ministério das Comunicações,
aprova a Norma de Execução do Serviço de Radioamador
escreveu : Mário Keiteris - PY2 M X K
Este artigo com esta pergunta já foi publicado neste Informativo, e para a minha surpresa e satisfação vem a primeira resposta através de um organismo oficial e internacional a UNESCO, um setor das Nações Unidas, com o programa O Radioscaf.

Texto abaixo no Nosso Informativo é Noticia


Eu gostaria neste momento de contar-lhes uma frase que me encanta, porem peço desculpas porque agora sou incapaz de recordar quem a disse. A frase é assim : “A vida é, somente o que nos fica por viver” , pode não ter ficado muito claro o sentido, pois irei aclarar dizendo que, o passado já ocorreu e não pode ser modificado, o presente já não apresenta nenhum interesse de maior valor, porque já o vivemos também, e na realidade somente resta o futuro, e é o que deve ser levado em conta, porque somente no futuro é que poderemos viver, seria como dizer, viver nossas ilusões, nossas frustrações, por fazer algo, ou participar em algo, por desfrutar fazendo algo, em resumo, tudo que nos fica por viver a vida futura, e realmente vale a pena, porque é longa a preparação do que em breve será uma simples ação ou a participação de uma nova experiência.

O mundo esta cheio de pessoas sem futuro previsível ou interessante, especialmente todos aqueles que tem chegado a uma certa idade ( deve ser a 4ª idade, porque eu já pertenço a 3ª idade e não me dou conta), as limitações físicas reduzem muito suas possibilidades de fazerem algo novo. Já não existe nenhum futuro interessante nem vislumbram nenhuma atividade que lhes traga um futuro mais trepidante. Somente desfrutam contando suas “batalhinhas” de seu passado, historias que repetem mais de uma vez para o desespero dos que já a conhecem de memória.

Esta passando algo parecido a isso no nosso radioamadorismo como coletivo? Estamos vivendo de “contar batalhinhas” e não temos conseguimos descobrir um futuro de interesse?

Como vamos atrair as novas gerações aos mistérios da radiofreqüência se não oferecemos um futuro que valha a pena?

Comunicar, “bater papo” com os amigos, falar onde quer que seja, ou quando queira.... isso pode fazer todo mundo sem necessidade de ser radioamador. Pode ser por telefone, ( fixo ou móvil), por agenda eletrônica (I-phone. Blackberry...), pela Internet com o Skype ou similares...

O que nós podemos oferecer com o radioamadorismo para propor algum atrativo para as novas gerações de jovens? Onde poderemos encontrar algo que proporcione experiências gratificantes como as que nos foram proporcionadas através do radioamadorismo.

Me parece que o espaço terrestre atualmente esta cru.

Desgraçadamente, aqui somente podemos aspirar que algum dia o pais nos necessite para as comunicações de emergência em uma grande catástrofe.

Mas seria bem melhor que isso não venha a ocorrer nunca, não somente porque não a desejamos, se não, porque iríamos descobrir de que não estamos preparados precisamente para enfrentar essas situações.

Por tanto, teremos que conformarmos e melhorar os preparativos com mais entusiasmo e espírito de serviço, exercitando-nos com simulados mais eficazes, pôr que ate agora o radioamadorismo apenas limita-se a coordenar corridas pedestres, corridas ciclísticas e outros acontecimentos desportivos e culturais.

Nada que não possa ser resolvido com um GPS.

Ate onde podemos dirigir o radioamadorismo para ilustrar e atrair novos e futuros candidatos ao radioamadorismo? Esta difícil por aqui. Temo que somente nos resta o espaço exterior.

Seria um triste panorama se não dispuséssemos das inúmeras possibilidades tecnológicas que acabamos de desenvolver e promover plenamente. Mas acontece que somente participamos como minoria em toda essa tecnologia.

Vejamos a lista :
-Satélites de todos tipos para escutar e intentar comunicações, captar imagens, analisar telemetria, eticetera, eticetera...
-Um resplandecente Sol para estudar suas radiações eletromagnéticas nas bandas em que dominamos.
-Uma formosa lua para utiliza-la como espelho para rebotes de comunicações.
-Enumeráveis meteoritos para intentar comunicações por reflexão em seus rastros ionizados e analisar suas trajetórias e aparições.
-Todo um universo cheio de planetas, estrelas, galáxias, nebulosas, quasars, eticetera, que emitem radiações eletromagnéticas nas ondas conhecidas pelo radioamador que ele pode explorar.
O que estamos esperando para dedicarmos a promover ao máximo possível todas estas atividades para o futuro do radioamadorismo? Que para isto contamos com uma AMSAT e uma ARISS e muitas outras associações? Por que não me perguntas o que o governo esta fazendo agora para o desenvolvimento do radioamadorismo?

Sejamos sérios! Todos nos temos alguma responsabilidade e, se todos nós temos desfrutado muitas coisas boas graças ao radioamadorismo, agora nos toca a devolver um pouco do bem que temos recebido e contribuir com algum grãozinho de areia para construir o edifício do futuro do radioamadorismo interplanetário.

Sim eu disse e quis dizer claramente do futuro interplanetário.

As comunicações dos radioamadores de sempre já não servem para interessar a ninguém. São as “batalhinhas”, dos nossos avos, porque resulta de que os avos já somos nos. Creio que já havia deixado claro no inicio destas linhas.

Por favor, não deixes de aproveitar nenhuma oportunidade, o colega radioamador deve sempre propor algo novo para promover o radioamadorismo do futuro, e não o radioamadorismo do passado, que realmente foi glorioso.
Conto contigo.
O presente artigo é imaginário, com uma visão um pouco pessimista com respeito ao futuro do nosso radioamadorismo. Obviamente, somente esta em nossas mãos, evitar que assim seja.

Este é o meu muito humilde ponto de vista, e por experiência própria, creio que muitas vezes quem tem o poder de decidir sobre o futuro de uma atividade, não possui a capacidade e a competência necessária para faze-lo.

Espero que esta tendência reverta-se e que verdadeiros radioamadores, com comprovada trajetória e inatacável conduta, sejam de agora em diante quem devem reger o porvir do nosso querido radioamadorismo.

Autor :Mário Keiteris - PY2 M X K
Na esperança de que o presente artigo seja do agrado de todos espero seus comentários, críticas ou sugestões, pôr agora despeço-me com um forte e cordial 73.