sexta-feira, 30 de julho de 2010

ANTENA YAGI OWA 8 ELEMENTOS BY PU2OKE



Iniciei experimentos na confeccção artesanal da antena Yagi modelo Owa, otimizada, Polarização Vertical. A Foto demonstra uma antena Yagi Owa semi-acabada, Gondola de 2.30 cm, ajustada para 144500 mhz.

TUTORIAL: ANTENA VHF YAGI/OWA

A antena OWA é uma Yagi otimizada especificamente para apresentar uma banda passante mais larga possível, ou seja, para manter uma ROE baixa numa banda de freqüências mais larga possível.

Essa banda larga é conseguida ao custo de uma ligeira redução de ganho, mas que é largamente compensada pelo fato de que a antena, apresentando diretamente uma impedância de irradiação de 50 ohms, não precisa de nenhum tipo de adaptador de impedância com gamma match, delta match, etc.. e que sempre introduzem uma certa perda e tornam o conjunto mais seletivo (menor banda passante).

O elemento radiante da OWA é um simples dipolo aberto, o que facilita muito a sua construção. A principal característica construtiva da OWA é o fato do primeiro diretor ficar muito próximo do elemento radiador. É claro que a posição e tamanho dos demais elementos, principalmente o refletor, também são importantes no projeto da OWA.

Outra vantagem da OWA é que não precisa de balun, que teoricamente seria necessário, mas cuja ausência não teve efeito nenhum no comportamento das diversas antenas que já montei e testei.

Pode ser usado um balun feito com o próprio cabo, enrolando-o em algumas espiras, próximo ao ponto de conexão do dipolo, ou ainda o balun linear tipo bazooka, como descrito no handbook ARRL, que não introduzem perda.

Créditos:http://www.qsl.net/py4zbz/antenas/owa.htm

Mais informações sobre o assunto:

http://www.g0ksc.co.uk/

quinta-feira, 22 de julho de 2010

CURVADOR DE TUBOS



Para tubos de 1/4" - 5/16" e 3/8".
Calibrado para mostrar o Ângulo da Curvatura
Para Fazer curvaturas de 90º é fácil, exige menos esforço e medidas exatas

terça-feira, 13 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

Radioamador de Ribeirão Preto (SP) ajuda vítimas no Nordeste



De sua casa em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), o técnico de informática Renato Sbardelini, 42, busca informações sobre as enchentes no Nordeste e as repassa a outras pessoas, em tempo real. Não utiliza para isso Twitter, Orkut ou MSN.

Prefere uma rede social mais antiga, que, mesmo com o avanço da internet, mantém seguidores fiéis: a comunicação por rádio.

A atuação como Defesa Civil em catástrofes como as enchentes que destruíram cidades do Nordeste na semana passada e o terremoto que atingiu o Haiti, no início deste ano, é o que mais atrai e garante a sobrevivência do radioamadorismo, segundo o caminhoneiro Rogério Aristides da Silva Pereira, 32.

"Quando tudo falhar, pode estar certo de que o rádio vai funcionar e estabelecer uma rede de comunicação."

Foi o que aconteceu no caso do Haiti, quando os tremores que mataram a brasileira Zilda Arns destruíram a rede de telefonia do país.

"Nós mantínhamos contato, repassávamos informações sobre o que estava acontecendo para as autoridades e para os grupos de ajuda", disse Sbardelini.

No caso das enchentes do Nordeste, o técnico em informática cumpre o mesmo papel. Ele diz passar, ao menos, dez horas por dia conversando ou simplesmente ouvindo o que é discutido no rádio.

Não é só para essa vigilância voluntária, porém, que o radiomadorismo é usado pelos ribeirão-pretanos.

Como suas similares no mundo virtual, a rede social por ondas de rádio também serve para bater papo, fazer novos amigos ou estreitar laços com os já existentes, afirma o presidente da Casa do Radioamador de Ribeirão Preto, Rogério José Mello, 42.

Segundo ele, a principal diferença entre os radioamadores e outros meios de comunicação é a curiosidade que os primeiros têm de montar sua estrutura.

"Quem é radioamador gosta de experimentar coisas, de montar equipamentos. Basta eu ter uma antena e meu radinho que consigo falar com o mundo inteiro."

A associação que Mello preside foi fundada em 1964 e chegou a 2010 com apenas 34 associados. Em Ribeirão, ele estima em 300 o número de radioamadoristas.

Fazer parte desse universo significa possuir um equipamento certificado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), pagar anuidade e fazer prova para a obtenção de uma licença.

Para atuar em situações de emergência no auxilio à Defesa Civil, porém, esses requisitos não bastam.

É preciso estar vinculado ao Rener (Rede Nacional de Emergência de Radioamadores), ligado a órgãos da Defesa Civil do Brasil.

Apesar da facilidade que outros meios têm, atualmente, de comunicação instantânea --o que os rádios fazem há pelo menos um século--, Pereira diz acreditar que o radioamadorismo não irá acabar. Pelo contrário, diz, a internet pode até ajudar no aperfeiçoamento do hobby.

Um exemplo do encontro entre as duas tecnologias pode ser visto no escritório de Sbardelini. Em fevereiro, ele inaugurou seu echolink -uma estação virtual de radioamadores a que usuários de todo o mundo têm acesso. Quem não é habilitado pode ouvir, mas não participar.

Link Original:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/757948-radioamador-de-ribeirao-preto-
sp-ajuda-vitimas-no-nordeste.shtml