
      O       RADIOAMADORISMO   E   A   EXPERIMENTAÇÃO              
   autor       : Mário Keiteris - PY2 M X K  
A experimentação humana de diversas       índoles esta em todas as ordens de coisas, é por si só        ampla em sua magnitude, infinita de possibilidades e       alternativas. 
O radioamadorismo por sua parte, tem sua origem primordial e       fundamental na experimentação tecnológica do rádio e da       comunicação entre as pessoas. 
Porem àquela experimentação não somente se baseia na sua       origem primordial, pois a experimentação dos radioamadores       são as rádio comunicações, e a experimentação tecnológica,       científica e de comunicação humana plenamente vigente  até       os dias de hoje.  
A experimentação no radioamadorismo, pode ser tão variada em       suas formas e meios que se realizam para se conseguir       comunicação entre radioamadores de distintas partes do       mundo.   
Os requisitos para praticar o radioamadorismo, pode ser       muito básico e também muito variado e complexo.  
É como dizer, para que os radioamadores possam experimentar       com seus equipamentos de rádio em diversos modos e       freqüência em ciclos por segundo de oscilações das ondas       eletromagnéticas, basicamente é requerido aos radioamadores cumprir certos regulamentos e conhecimentos técnicos. 
Não é necessário estritas exigências profissionais nem tão       pouco é necessário ser um técnico habilitado para praticar o       radioamadorismo; ainda que técnicos e profissionais tem       também a oportunidade para através deste meio para praticar       e contribuir com a rádio experimentação. 
      De maneira que a experimentação esta permitida para os       radioamadores nas radiocomunicações, e eles, a realizam a       partir de uma pessoa radio operadora que simplesmente fale       por um microfone e se comunique com outros radioamadores;       comunicação esta que tem o propósito de compartilhar, de       intercambiar informação e experiências, de amizade, de ajuda       solidária e humanitária; e assim também poder efetuar, de       acordo com suas preferências e capacidades, infinitas       experiências com cada uma das etapas técnicas que se       utilizam nas múltiplas formas e modalidades que normalmente       praticam.   
Em todos eles, há um fator determinante que tem permitido       até os dias de hoje a vigência da experimentação do rádio,       esse fator é, a tolerância da atuação humana em cada pessoa       para poder manter vigente este hobby ou a atividade no       rádio.
   Sem tolerância da ética humana, não existe experimentação e       por onde, não existiria o radioamadorismo.            Sem tolerância da ética humana num meio destes é impossível       a experimentação pelo rádio, porque a experimentação       nutre-se de infinitas provas, ensaios, de montagens técnicas       e tecnológicas, comunicados, concursos, boletins, etc; e       tudo isso em condições muito variáveis, adversas inclusive,       de propagação de ondas eletromagnéticas, onde a música do       ruído da freqüência é muitas vezes constante, porém faz       parte também da tolerância que deve existir e que todo       radioamador deve superar.  
O ruído é o som procedentes das condições atmosféricas, e       das condições de propagação das ondas eletromagnéticas, das       influências cósmicas e planetária, de diversos sinais e       vozes sonoras em distintas intensidades, incluídos os sons       interferentes de elementos de outros serviços de       telecomunicações nas bandas de radioamador e de todo tipo de       ruído das bandas laterais, é quase permanente em todo tempo       e inclusive é natural até em equipamentos de rádio mais       avançados tecnologicamente usados na atualidade.          Em tal sentido, quem não pode resistir e tolerar aquele       ruído constante neste meio da rádio operação, tampouco       poderá tolerar as múltiplas provas e modalidades que são       realizadas pelos radioamadores ao falar com seus microfones       dos rádios e provando cada uma das etapas técnicas e       eletrônicas de seus equipamentos, podemos chamá-los de:       antenas, microfones, batedores telegráficos, transeptores,       amplificadores lineares, e de áudio, cabos, refletômetros,       fontes de alimentação, rotores etc.
   Tem limitações a experimentação dos radioamadores ?
   Cumprindo os requisitos legais que são exigidos dos       radioamadores, a experimentação é infinita e sem limitações,       porque como é óbvio se trata de praticar sobre eternas       variantes, que ao contrário é impossível descobrir.    
Os conhecimentos metodológicos do rádio, se bem que é certo,       são uma ferramenta importante para os radioamadores, que não       constitui necessariamente a experimentação concluída, mas é       igual para todos os radioamadores, porque cada um ira       praticar e tirar suas próprias conclusões fazendo o seu       próprio aporte individual.
   A teoria e conhecimentos intelectuais sobre técnica de uso,       operação e tecnologia em rádio é que originaram       radioamadores e profissionais de outra época e que       permanecem nos textos de estudos da rádio comunicação,       constitui uma parte valiosa para os radioamadores da       atualidade, porém estes por sua vez, não são concludentes e       obrigatórios para o radioamador atual que deseja também       experimentar de diversas maneiras para elucidar por si mesmo       e justificar feitos concretos com a realidade do       radioamadorismo.            É tal a variedade de atividades que se pode fazer e ser       praticado por cada radioamador em um meio de espaços tão       amplos, que é quase impossível que exista a intolerância       sobre a experimentação.  
É assim, que existem, modalidades muito antigas vigentes no       mundo, como por exemplo temos a Amplitude Modulada, a Radio       Telegrafia, entre outras, e cada uma delas com suas formas,       sons, e métodos distintos, e todos enriquecedores para o       amador da rádio comunicação.    
Os erros humanos na experimentação propriamente dita, podem       chegar a ocorrer pelas incessantes provas e experiências que       é praticado em um meio que é intrinsecamente a       experimentação, porém estes erros (involuntários), não sobre       passam os limites regulamentários, deve sempre primar a       tolerância por sobre a descriminação e a desqualificação.    
Em conclusão, cada radioamador, em seu legítimo direito,       experimenta o radioamadorismo como melhor lhe pareça e se       acomode de acordo a seu gosto, com suas possibilidades e       principalmente com seus conhecimentos.
   A tolerância na ética então, está presente entre os       radioamadores e nas rádio comunicações com respeito mútuo,       cordialidade, amizade e fraternidade que tem permitido a       rádio experimentação estar vigente e presente.
   
    Autor       :Mário Keiteris       - PY2 M X K
   Na esperança de que o presente artigo seja do agrado de       todos espero seus comentários, críticas ou sugestões, pôr       agora despeço-me com um forte e cordial 73.
 
 
 
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